Tudo aquilo parecia muito estranho pelos os olhos de Lorena, era muita informação, aos quais eram completamente diferentes, uma a fazia sorrir, outra chorar, outra a se revoltar e etc. E isso foi causando uma confusão ainda maior em seu pobre e doce coração.
Em um pouco menos de 24 horas, ela queria sorrir e dançar, chorar e morrer, brigar e matar. Seu coração só batia mais rapidamente nessa situação, porque a cura podia ser o próprio veneno. Mas Lorena não queria se envenenar novamente e não ser curada, como da última vez, com aquele "veneno pirata".
O que fazer diante disto? Pois bem, ela nunca mais usou aquele veneno pirata, o jogou no lixo, por mais que fosse de um delicioso sabor. Passou-se um tempo, e nesse tempo ela se arrependeu bruscamente pois queria a composição para comparar os venenos, os tipos; E revirou a cidade, lixeiras, por essa causa.
Enquanto não achava, ficava testando a cura, a nova cura. Que ela mesma não sabia se era venenosa ou não, mas diziam que a verdadeira cura era um veneno também, depende da dosagem. Isso meio que a confundiu. Mas continuou com os pés no chão, e ainda a procura. Depois de tanto procurar, achou o veneno, com ajuda de um belo amigo que sabia em que mãos ele podia ter passado.
Descobriu a composição, mas ela não conseguia mentir pra si mesma e sabia que só queria experimentá-lo novamente, e sentir aquele belo sabor.
I can be pensive, you can be so sure
you'll be the poison, you'll be the cure
I'm alone on the journey
Im alive none the less
and when you do your very worst mmm it feels the best
Vira para ver quem é, com esperança que fosse Miguel, dizendo o quanto a ama e que tudo aquilo foi um impulso. Mas não era, era um garoto do ultimo ano que ela só sabia quem era ele por causa de uma festa ao qual ele estava bêbado e insinuava amar ela. E desde aquele dia sentia vergonha de falar com ele, e nem tinha vontade. O nome dele era Brian.
Ele parecia preocupado com Samanta, e sentou ao seu lado pra conversar, e dar conselhos sobre a vida e sobre tudo que já passou, até que começou a contar uma história para ela, uma história que parecia que ela já tinha ouvido. Como um dejavu.