Somente carnal.

By Dani G. - quinta-feira, março 01, 2012

Só falava e escrevia de sentimos como amor e paixão, e confusão.Agora iria ser diferente, e tratar do assunto "sentimentos" de outra maneira, tal que nunca havia expressado, seja por fala ou por escrita. Mas afinal, qual seria seria o problema de falar de sentimento carnal? "Os puritanos que saiam do meu caminho" — Pensava Maria Eduarda.
Naquele dia havia saído para lazer — como compras — e no caminho passou por lugares nostálgicos, que não só lembraram sentimentos carnais, como os puros também. Tudo parecia começar em relação a esse assunto. Nas compras, achou lingeries pretas  — sua cor favorita  — Não resistiu. Teve que comprar. Logo, mais e mais pensamentos em sua cabeça.
Chegando em casa, as experimentou com carinho, orgulho e imaginação já fértil em questão do que já passou, se olhando no espelho. Um forte calafrio vinha em suas costas a cada respiração. Fechava os olhos por mais segundos que o normal. A cada escuro, um pensamento. Um quarto, com uma leve luz. Uma cama de casal. Maria Eduarda, na porta, apoiada, com sua lingerie recente e com um toque especial. Portas e janelas fechadas. Calor... Calor humano. Beijos calientes. Mãos aos cabelos, leves puxões também. Mãos na cintura e no quadril. Calor e calafrios. Respiração ofegante. Mãos pelo corpo, de cima à baixo. Beijos no pescoço e na nuca. Lingerie no chão do quarto, na cama  de casal, entrelaçados por desejos e vontades. Janelas embaçadas. Calor intenso dentro de si. Respiração mais e mais ofegante. E abriu os olhos novamente.

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