Como naquele filme...

By Dani G. - quarta-feira, novembro 21, 2012

Estava cansada e aborrecida. Era como se todos os dias não significassem nada. Os seus pseudo-amigos pareciam mais como um zero à esquerda, não demonstrando o que a amizade significa. Cansada de falsidade, hipocrisia, olhar pela janela do seu quarto e lhe dar tédio. Com o dia bonito? Nada a insinuava felicidade ou desejo.
Ouviu falar várias vezes na sua vida, que só se tem felicidade quando joga fora tudo que lhe fez e ainda faz mal. E aí que ela queria esquecer certas partes da sua vida para, enfim, ter paz. Por mais que pudesse parecer errado, Sara, queria esquecer seu passado. Ela sabia que o correto era superá-lo, independente do que aconteceu, Porém, por mais antigo que fosse, as lembranças e esse passado, os fantasmas continuavam à perseguir, e assustar também. E mesmo que os guardasse em um baú, eles sempre davam um jeito de reaparecer.
Os fantasmas apareciam em músicas, filmes, maneiras de falar, fotos, lugares, perfumes, roupas, presentes. Coisas que Sara faria de tudo para esquecer, sem contar no próprio fantasma encarnado. Queria que fosse igual ao filme "Brilho eterno de uma mente sem lembrança.", onde houvesse uma máquina para fazê-la esquecer das pessoas, momentos, músicas, para então, simplesmente recomeçar sua vida, como uma, com orgulho de ser vivida cada momento.

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