Viciada no amor.

By Dani G. - quinta-feira, julho 25, 2013


Amar é uma droga. A droga mais viciante e cativante de todas. Samanta era claramente viciada e assumida como tal, não precisava de drogados anônimos ou coisa assim, porque nem anônima era e aquela droga, era uma droga diferente, tão difícil de largar. Tivera uma overdose tão dolorosa, já tivera antes no passado, em que o coma durou muito mais tempo, mas o sofrimento... Ah, nem se compara. Aquela overdose, agora, era diferente, o coma durara dois meses, sem contar a depressão pré e pós overdose. Logo, tentou várias técnicas para melhorar, pensou estar bem.
Quando menos esperava, o pior aconteceu... O válvula de escape para essa droga, o motivo, ressurgiu. Ah, merda! Tudo estava dando tão certo sem ele. E os sintomas da doce abstinência começaram a aparecer, sua mente pensar, pensar e imaginar. Imaginar cenas, o passado delicioso com aquela droga em seus lábios, passando em seu sangue e lhe deixando mais quente e feliz. O seu coração pulsando mais e mais rápido, o sorriso aberto que há muito tempo não mostrava a ninguém, parecia sentir que realmente tinha um coração. As sensações que lhe deixavam ansiosa, suando quente, suando frio. Ah, como desejava aquela droga...

Vasculhava em todo seu corpo tentando achar vestígios dela, depois seu quarto, todos os cômodos, e a casa inteira. Até achar debaixo do tapete metade da metade do suficiente. Estava sujo, mas quem se importava? Queria sentir aquela doce felicidade impossível achar em outro lugar, pegou cuidadosamente e saboreou como se nunca a tivesse a usado antes. Ah, que sabor divino, sentia suas veias, sangue, pulmões, coração, tudo pulsando. Mas que combo maravilhoso, a esperança veio junto, os joguinhos de amor, a maneira de amar... Novamente mente se afundou no poço do amor, no poço dessa droga tão forte, mais forte que Samanta e que a válvula de escape também. Nada a deixou imune.

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