Perdendo meu tempo com conexões rasas. Pois apesar de não querer, minha essência é feita de conectar. Me (des)entediando por conversar triviais e rostos usuais. Não encontro algo que me surpreenda nesse mar de pessoas (des)conectadas com si mesmas (e com os outros?). Devo procura? Ou devo deixar?
O que me puxa tanto a essas conexões que não conectam? O que repele dessas conexões só de pele? É instável o desejo de (des)conectar.
Será que o que procuro é o mergulho no profundo eu?
As vezes pedimos sinceridade para o outro, e não ouvimos respostas sinceras, atitudes verdadeiras. Mas já parou pra pensar como um ser pode ser sincero com o outro, se não é sincero com si? Ele não faz se propósito. Parece, eu sei. Soa dissimulado, egocêntrico. Como não enxerga? Mas não enxerga.
Aquela pessoa que não se observa. Não conversa com si. Não se questiona. E foge dos questionamentos por medo descobrir suas verdades, seus sentimentos. Como você quer pedir a essa pessoa tão confusa com si mesma, pra desconfundir pra você? Como essa pessoa vai ser sincera com o outro?
O processo é interno. O externo reflete.Não é com você, é com ela.