Não era hora de epifanias

By Dani G. - quinta-feira, abril 09, 2020


Marie e suas epifanias em meio ao caos. A intuição fala, ela obedece. Será que as vezes ela não se autossabotava? Dizia pra si mesma que era intuição mas só era teimosia? Ela sentia de verdade quanto era e não era. Nunca errava. Se errou, não era intuição, era teimosia. Volta atrás garota, e larga mão dessa epifania. Isso é hora? Isso é momento? Já não basta o caos interno e externo? Quer criar mais um? Parece que gosta de viver de loucura e complexidades.
O que mais define marie parece ser não gostar do que é simples e fácil, e sim descobrir na complexidade, descobri sobre si, sobre o outro... Gosta mesmo de desatar nós, consertar momentos, dar mergulhos profundos na complexidade alheia. Gosta de desafios. De fato. É uma pessoa ambiciosa. Ambígua talvez. Contraditória às vezes.

Será que essa procura por complexidade e desatar nós não seria somente um reflexo dela mesma? Queria ela se aprofundar mais em si mesma? A cada nó que ela desata, estaria desatando um nó seu? Os desafios, seriam com ela mesma? Interno? 
Marie era tão complexa, que o simples já não lhe dava êxtase.

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