Estava sensível como nunca, e podia confirmar com lucidez que não era a geralmente culpada de tudo "TPM". Era como se sentisse, que tudo ficasse pra trás. Ela crescesse, e os outros são evoluíssem. Isso era pra ser bom, certo? Mas não para, Marcela. Queria que tivesse alguém pra acompanhar seus passos. Porém, não só para uma caminhada no bosque, e se perder por uns segundos de alegria. Acompanhá-la até o final.
Já se enganou várias vezes, achando que a companhia seria até o final. E até agora, poucas foram. Aliás, ela não sabe, porque o fim ainda está muito longe de chegar. Porque tantas lágrimas caem do seu rosto? Ela encontrou lembranças, que por ela, podiam ter se perdido no tempo. Parecia um sinal, de que talvez tudo fosse mudar. Iria receber um recado em seu celular, por uma rede social, ou até do jeito mais romântico, por um carta. De qualquer alguém.
Uma pessoa que um dia foi sua amiga, e as duas possivelmente estragaram seu próprio futuro. Um amor, ou falso amor. Uma amizade, ou falta dela. Uma simples mudança, só isso é o que espera. Um abraço de carinho, um beijo na testa de respeito. Lágrimas de alegria ou orgulho. É tão difícil? O problema ainda é ser diferente? Ter opniões fortes? Ter personalidade?
Marcela só queria entender.
Aquela semana estava demorando muito para passar. Os dias estavam doentes, é bipolares. Cecília não sabia dizer se começou bem ou mal. Pois, para ela a semana começava na segunda, porém os dois diziam domingo!
Domingo foi bom. Segunda, nem tanto, houve tédio, noite mal dormida, nova amizade e nova briga. Terça, um dia predileto dela, e por razões muito pessoais. Conseguiu melhorar sua semana com coisas inesperadas, que por ela, alegrariam o resto da semana. Foi o que pareceu... Até quarta que houve sua típica briga familiar, ao qual não pôde conter suas lágrimas.
No dia seguinte, só queria um amigo. Ele, o Phill, não a ignorou, mas o resto com toda certeza. E declarou guerra a partir do momento em que mudou e mostrou não ter mais amizade com Ceci. Chorou, mas não perdeu ainda. Porque estava ganhando de sua maneira. Ainda na quinta, viu seus valiosíssimos amigos Lucas Ballist, Carl Terp e Fred Missil. Aqueles que com sua essência, a melhoram pouco a pouco. Nisso, estando mais forte para a guerra.
Aquela garota comum, que na verdade de incomum transborda. Todos os dias ao chegar em casa não consegue completar a tarefa de fazer o que tem que fazer. Seus trabalhos, seus estudos, sua vida social e sua diversão. Só quando se sente muito feliz, mas nunca seria por... Inspiração.
Só que em um certo dia, ela se inspirou grandiosamente, com palavras de "uns certos alguéns" importante em sua vida, alguns estavam à muito tempo, outros foram recentemente que a fizeram sorrir e se inspirar ao mesmo tempo.
E lá foi ela com sua inspiração, sentindo seu coração pulsar, por alegria, inspiração, ou algo não descoberto, ou simplesmente que não queira descobrir. Ouvindo músicas no último volume, cantando, querendo viver, e correr para seu futuro brilhante, sem colocar coisas para trás. As coisas, que ela mais ama.
Bianca provou à todos o quão inspirada ela pode ficar, e ao mesmo tempo inspirar os outros. No mesmo dia, fez todas suas tarefas, mesmo aquelas que mal queria tocar. Se sentiu tão bem. E principalmente ao olhar para o relógio e perceber que tempo mal passou. E ainda restava o seu tempo precioso para a diversão.
Como foi inspirador aquele, fazendo-a esquecer de tudo que era desnecessário.
Podia-se dizer que ela não era mais um criança, ao certo, e sim uma pré-adolescente. Onze anos de idade. Uma idade certa parar você pensar em crescer, e todas essas coisas que as crianças pensam. Em ser vista como realmente são. Em sua própria idade. Porém, Lucy não, era completamente ao contrário.
Agia como uma bebê de quatro anos de idade, forçando a voz, pedindo para lerem a lição para ela, acharem as respostas. Não sendo nem um pouco humilde, achando que tinha a razão. Fazendo birra, chorando à toa, xingando a sua mãe. Como se todos fossem ainda pensar "Ela é só uma criança que não sabe o que está fazendo". Mas não, ela não é mais criança, e sabe o que está fazendo.
Ela se joga no chão, fala parecendo que está gritando, acorda às 6 da manhã, apesar de ter aula só a tarde. E fica reclamando com medo de ficar sozinha e algo machucá-la. Tem medo de escuro, e tem medo de tudo. É super protegida pelos pais. Nunca andou de ônibus, ganha tudo que quer. E faz birra e mais birra quando ganha. Ela já aprendeu como conseguir o que quer.
Uma menina que age como criança. Uma criança manipulador. Que não sabe o significado da palavra respeito.
O que será dessa pré-adolescente, quando virar uma adolescente?Lucy sempre parece estar por trás de onde realmente vive.