Enjoada de seus próprios clichés.

By Dani G. - quarta-feira, novembro 16, 2011

Extremamente cansada de clichés, de toda que vez estava com o lápis e papel na mão pensar nele e simultâneamente escrever palavras intensas sobre. Talvez simplesmente transbordasse sentimentos em si, que escondia por... medo. Sim, medo. "Que cliché horrível!" Pensava Marrie. Não se conformava em como estava tratando sua própria vida como cliché, apesar de odiar tal. Tão tão cliché, dava ânsia. Dizia não se agarra, que iria "deixar rolar" e então piscou o olho estava sentindo mais do que se permitia. Isso não se parece muito familiar? Sem contar o medo depois de tudo isso.
Sentia falta, falta da surpresa, falta do inesperado, falta de estar com o pensamento errado. A vida de Marrie tinha virado uma comédia romântica para garotas mal-amadas por acaso? Estava certo demais, estava sem riscos. Não estava surpreendente. Surpreendente como no dia em que tudo isso começou. Como nos dos dias. No dia dos olhares e aparição repentina, e no dia do começo do romance! Sim, aquilo foi do coração sair pela boca e voltar. Queria sentir aquilo todos os dias, ou pelo menos quase todos. Medo? Que tal trocar por risco de surpresa?
Seu coração podia bater forte, borboletas no estômago. Podia mudar. Fazer tudo diferente parar ver o que vai dar, e depois entrar na sua máquina do tempo se tudo der errado e voltar e continuar tudo do jeito certinho. Mas não tem máquina do tempo. É agora? Ou é nunca? Havia escolhas. Havia o melhor. O mais divertido. O que faria o querer ser poder. De certo modo era confuso. Ela queria fazer a diferença naquilo que estava acontecendo. Aquilo, pois nem ela mesma sabia ao certo o que era.

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