Metas (in)alcançáveis

By Dani G. - domingo, abril 14, 2013


Mudou de casa há quase dois meses e por incrível que pareça, tudo estava entrando nos eixos, como nunca antes. No fim do ano passado Clarice prometera que aquele ano que estava por vir seria de grandes mudanças e conquistas, que tudo iria enfim dar certo e prometeu com todas suas forças que restavam depois de tanta batalha perdida que houve em sua vida. Sem pretensão alguma, sem sua lista de metas como todo ano e planejamentos, tudo que ela prometera estava virando realidade, simples obra do destino. Metas maiores que ela imaginara um dia alcançar a ponto de riscá-las da sua mente e suas listinhas de começo de ano, enfim elas estavam se tornando realidade. A felicidade a contagiava, junto a confiança e pensamento positivo.

Mas ainda faltara duas coisas, que realmente havia traçado como uma meta com toda força. Uma era meta desde muito muito pequenina, apesar de nunca ter crescido muito e continuar pequena, tal que relacionada à sua faculdade, seu sonho, queria passar com bolsa na Universidade renomada de Moda da sua cidade e como tantos sonhos inalcançáveis estavam passando a ser alcançáveis, por que não esse?

O segundo, ah, tinha relação com sentimentos, paixão, com o garoto que mexeu com Clarice como nenhum outro em anos, mas tinham de ir devagar, para preservar cada momento e sua amizade também, deixar o destino pregar as cartas finais em cima da mesa, não pregar uma peça, esperava ela, até porque o destino já havia pregado peças demais em Clarice, o suficiente para se divertir e ter ataques de risos com os resultados. Ela queria ouvir sentimentos mais fortes, paixão, ciúme, indiretas sobre o que ele sente, um pouco mais de certeza e recíproco  porque afinal, estava tudo tão bom, por que não tentar e quem sabe melhorar mais ainda?

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2 comentário(s)

  1. Já dizia a minha avó: quem não arrisca não petisca.
    É melhor dar a cara a tapa que passa o resto da vida se perguntando se teria dado certo, o que está bom sempre pode melhorar.

    Ótimo texto, Dani.
    Beijos
    www.semprovas.blogspot.com

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    1. Obrigada Mayra. E arriscar é sempre melhor do que ficar pensando o que seria se não tivesse feito nada.

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