Que dilema não é mesmo? Poder ser eu mesma com quem eu amo e ser uma ameaça para sua vida ou viver uma mentira e ter meu amor são e salvo?

Sempre estive acostumada a viver uma mentira para todos a minha volta. Usava tanto tempo essa máscara que às vezes esquecia quem eu realmente era. E de repente houve uma luz no fim do túnel, uma luz cada vez mais forte. Essa luz era alguém com quem eu podia contar. Ser sincera, me abrir, ser eu mesma, não usar nenhuma máscara. E agora a luz foi se esvaindo e só se vê o breu.

Uma escolha. Separar o time. Escolher entre eu e ele. Priorizar eu ou ele. Ser obrigada a procurar um ombro compreensivo em outro para que não afete de maneira trágica a vida desse amor. Não era assim que planejava. Que imaginei. Que eu queria.

Será que sempre terei que sorrir quando quiser chorar? Rir quando estou brava ou magoada? Fingir ser a pessoa mais segura quando estou insegura? Esconder os problemas? Viver de aparências? É como se eu tivesse escolhido poupar a vida dele porque o meu amor por ele é maior do que por mim mesma.