Com tanta coisa acontecendo na vida de Larissa, parecia deixar de lado seus sentimentos, seu lado fofo, o lado escritora até, e principalmente o texto para o seu futuro namorado, não digo futuro amor, porque já é amor presente e presente amor. Problemas na família caindo e desmoronando em sua cabeça e corpo inteiro, a cada segundo sendo sugada por um buraco negro...
Aperte play e comece a ler. Queria acreditar não estar apaixonada, mas era impossível seus olhos já diziam por si. Era um brilho inigualável, um sorriso e um ar romântico... De tantos sintomas, assumiu para si "De fato estou apaixonada" - não se permitira se apaixonar tão rápido há um tempo longo, mas fora tão natural, como se o casal se conhecesse há...
Aquele possível romance era contemporâneo, século XXI, mas parecia tão XX, anos 70 ou 80. Demonstravam os sentimentos através de cartas que trocavam cada vez que se viam, escreviam textos românticos para se expressar. Eram amigos, riam, davam as mãos e sentiam uma vergonha e timidez que dava uma simplicidade tão doce para o que estava acontecendo. Não era uma paixão... Ou era?...
Estava tentando achar a paz naquele parque de bairro. Fugindo das regras e padrões machistas impostos pela sociedade e família. Ah! Marcela era tão feminista, humanista, igualitária, seu pai tão machista, super religioso, preconceituoso, estressado, e parecia não saber o valor do amor, ou até o significado. Amor próprio e ao próximo parecia tão difícil de entender. Ele achara que ia enganá-la, com...
Qual o intuito de se fazer personagem para alguém? Para a vida? Ou até para você mesmo e acreditar esta é a realidade? Vamos dar cara a tapa, mostrar quem somos de verdade, por mais que desgostem, doa, machuque você e aos outros, uma hora a verdade vem a tona, por mais que seja bom nas artes cênicas ou criativo com suas histórias....
Haviam rascunhos espalhados por seu quarto. Aqueles rascunhos de amor a qual na primeira piscadela não significa mais nada. É incerto, é rápido. Assim destruíra esses rascunhos das folhas e da sua vida, por mais que essa parte apaixonada aparentasse um pedaço desconhecido de si mesma, não queria viver essa mentira. Ouvira de um pseudo-amigo "você tem que focar em outras coisas na...
Há quem dê palpites sobre o pior momento da vida. Mas de fato, o pior é o vestibular... Não diria é que a primeira decepção de um semi-adulto ou de um adolescente, porém é o mais forte. Depois de anos, uma década no colégio e às vezes mais alguns anos de cursinho, várias tentativas, de seis em seis meses, lá vem a sua maior decepção... O não, você já ouvira vários "não's" em sua vida, aquele da sua mãe, do menino que você gostava, o presente que queria, mas nenhum doeu tanto quanto esse, nenhum te destruiu o bastante para chegar aos pés deste, tirou seu chão, seu muro de proteção, destruiu seu sonho, sua esperança, sua confiança e sua capacidade, secou os seus olhos de tantas lágrimas, e estraçalhou seu coração de tanta dor. Nada, nem ninguém foi como esse não tão doloroso, "desaprovado", o que lhe soava como fracassado, como incapaz, como não ser bom o suficiente, como burro, ignorante. Depois de noites mal dormidas, finais de semanas perdidos, livros e mais livros para entender cada coisa do mundo, a história, a biologia, a quimica, tentando ser o melhor dos melhores, para no fim, cair num poço sem fundo e afundar mais ainda em suas próprias lágrimas. Talvez, tenha tropeçado em sua própria confiança, que antes, essa não tinha para não se decepcionar, sempre com o pessimismo das cabeças aos pés, pois achava bem mais seguro. Quando resolve ser algo diferente, recebe um machucado enorme, uma cicatriz, que não iria curar tão fácil.
As lágrimas estavam contidas, mas a cada abraço as sentia escorrer por seu corpo. Era imensa aquela dor, um não nunca doera tanto. Estava sendo sugada por um buraco negro chamado mundo. Se perguntava qual seria seu futuro indo no final para aquela faculdade que prometeu a si que nunca iria. Se perguntava se seria feliz no seu trabalho, se conseguiria chegar até onde seu sonho queria, se ainda existia um sonho depois de tanta patada da vida. Tinha que erguer forças de alguma lugar
"Você estudou tanto tempo pra isso? Não consegue nem passar no vestibular?"
Santa ignorância! Que de "santa" nada continha... Leila estava se sufocando, estava cercada por essa humanidade medíocre e hipócrita. Olhara para o leste, sem saída. Oeste, dera dois passos e se sufocara novamente. Norte, tentara passar engatinhando discretamente, mas a ignorância não era tanta nesse quesito, e logo perceberam... Só restara o sul, ela mal tentara, já sabia que seria em vão. Queria...
Jess era cética, quer dizer quase cética, por ser tão medrosa em alguns aspectos. E certo dia, resolveu testar essas magias sobrenaturais ou pra ela baboseiras que ainda sim a amedrontava. De fato quem testou fora sua mãe Catarina, visitou uma vidente muito desbocada como ela mesma indagou para filha, porém não era aquela com cartas de Tarô, que joga dados na mesa...
Era mais uma daquelas noites mal dormidas por conta de amores mal resolvidos. Mas não era um amor qualquer, era o amor que deu errado, que ela pôs expectativa e quebrou por inteiro. Porque oensa nisso então? É... Ele voltou, mexendo mais com seu coração e mente do que antes. Ah! Era uma angústia não lhe fornecer a palavra, beijo, toque... Mas que...
Ficara um tempo longo dispersa de suas artes e dons, estava sem rumo dento de suas próprias neuras. Cansada de batalhar, como se estivesse com ferimentos leves que a levassem a acreditar que eram sérios a ponto de não ter como continuar a guerra. Eram questões de existência, estudo, segurança e insegurança, e se realmente conseguiria chegar aonde tanto desejava. Parecia só focada...
Nicole se achava louca. Queria poder ter um psicólogo ou um psiquiatra com ela em todos os momentos, a ajudando a dar todos os passos, dos primeiros aos últimos. Os últimos que não queria que chegasse nunca. Tinha medo. Medo de dormir. Medo de morrer. Medo de não conseguir acreditar e de acreditar ao mesmo tempo. Se confundia o tempo todo. Ao fechar...
Joana era uma garota simples e humilde, com seus sonhos e ambições. dava valor a cada oportunidade e crescimento pessoal. Era comprometida com estudos e objetivos. Nunca nada fora de "mão beijada" e sempre foi que ensinada que "dinheiro não nasce em árvore", aprendera também com sua doce vó a dizer obrigado as coisas mais simples, e disso vinha o valor de gestos...
Um museu cheio de pó de tantas memórias guardadas relembradas e vividas, não seria eu. Se não fosse meu otimismo pessimista ou pessimismo otimista, minha ilusão quando dá tudo errado, ou minha falta de segurando quando tudo está dando tão certo, não seria eu. Se não fosse o cheiro do café na xícara de manhã, cheiro das páginas do meu livro favorito no...
Amar é uma droga. A droga mais viciante e cativante de todas. Samanta era claramente viciada e assumida como tal, não precisava de drogados anônimos ou coisa assim, porque nem anônima era e aquela droga, era uma droga diferente, tão difícil de largar. Tivera uma overdose tão dolorosa, já tivera antes no passado, em que o coma durou muito mais tempo, mas o...
Piper era apaixonada pelo clima de inverno. Todos usando roupas estilosas e pesadas, casacões, sobretudos, botas, gorros e boinas, cachecóis e alguns com vestidos, meia-calça e casacões. Era como um desfile de pura inspiração e miscigenação pelas ruas. A alegria dos casais, abraçados, dispostos a se esquentar com o calor humano. Fumaça saía de suas bocas, esfregavam a mão que estavam no bolso...
Desejava a morte. O que tocava, morria. Todos e tudo em sua volta virava morte. Talvez a própria dona morte tinha medo e pena daquela pobre menina. Sua família fora extinta por ela mesma. Era uma típica relação de amor e ódio, até o amor morrer, o que foi breve, bastou um leve suspiro antes da morte do amor. Junto do amor foram...
Tinha medo de amar, amou e teve fobia. Tinha medo de se apaixonar, apaixonou e se traumatizou. Não entendia muito bem o que era esse tal de "amor" e "paixão", tinham tantas variáveis e tipos. Para ela, inclusive, uns eram mentira, como "amor incondicional", "amar para sempre". Teve medo do desconhecido e mais por conhecer. Amor e paixão só lhe davam dor de...
Alice tinha deixado de lado a arte de escrever. Pois a arte de amar estava extinta em seu pobre coração. Só restavam lágrimas e não queria falar de amor relacionado a tristeza, apesar de ter acreditado nisso nesse tempo sem escrever. Necessitava acreditar no amor, em si e suas capacidades. Nessa isolação, nesse próprio exílio virava uma leitora mais exímia ainda. Devorado livros...
Estava acostumada com despedidas. Despedidas fofas, tristes, sentimentais, até com raiva, mas havia de ter uma despedida. Mas dessa vez, tudo saiu do planejamento, saiu da rotina, não houve despedida. Porém, ela sabia que havia acabado. Estava distante, já havia se desprendido dela, talvez nem lembrasse dela como antes, só como uma chata que forçava o que não dava mais. Para Amanda se...
"O tempo dirá", tudo se resumia em suas palavras, porém nada dele saía, estava tendo um caso com o silêncio, não havia sequer sussurro, espirro, tosse ou qualquer onomatopéia que pudesse dizer algo. Se sentia idiota ao estar no mesmo lugar de sempre ou até outro ponto de encontro que ele passa todos os dias, para nem mesmo ouvir um ruído, com o silêncio predominando....
Mudou de casa há quase dois meses e por incrível que pareça, tudo estava entrando nos eixos, como nunca antes. No fim do ano passado Clarice prometera que aquele ano que estava por vir seria de grandes mudanças e conquistas, que tudo iria enfim dar certo e prometeu com todas suas forças que restavam depois de tanta batalha perdida que houve em sua...
Tinha se dado conta que havia deixado de lado o desinteressante que dizia coisas sobre ela tal que "Você é muito complicada", não sabendo lidar com a diferença, o fato de se expressar, ser independente, tomar a atitude e Lúcia ser uma mulher tão interessante do seu lado, que ele sumia com o seu brilho. Logo, ela encontrou o interessante, Paulo. Lúcia não...
Você sabe que é o cara certo quando parece um filme e aquela típica cena em que a mocinha conhece um cara que mostra que o seu relacionamento com o pseudo-mocinho era uma droga, dando valor ao mocinho de verdade, o tal que ela conhece... Acontece. No momento em que seu coração bate muito forte por ele e não pelo outro, pensa nele,...
Havia comparações no seu cérebro e coração, entre "A" e "B". O garoto que dizia que amava, sentia e movia montanhas comparado ao que devia faltar na parte "amor/amizade" , pois esses deviam andar juntos como um casal. Ah, então Renata e o tal garoto eram um pseudo-casal? Isso era o que ela tinha medo de descobrir. Eram vários versus em sua cabeça,...
Já fazia três semanas que fizera dezoito anos, era hora de mudar alguma atitudes, ao qual devia ter ficado na adolescência. Nesse tempo de adulto não podia existir estresse em excesso, devia aprender a lidar com a situação, pressão, críticas e problemas, sem fugir, tomar sua dose de juízo antes de sair de casa. Ainda estava confusa com essa mudança de fase, certo...
Aquela noite fora a comemoração do seu aniversário, em um bar renomado da cidade. No fundo, sabia que não haveria de fato nada de comemorativo ao acordar na manhã seguinte com ressaca, estômago borbulhado, se perguntando sobre os poucos flashes do que lembrava, julgamentos ao se redor do que não lembrava e devia esquecer e arrependida do que fizera. Mas a chamava de...
O relógio bateu meia-noite. Muitos dezoitos em sua vida, fazera 18 anos no dia 18 daquele mês,e no mesmo fará uma tatuagem às 18 horas. Passara os primeiros minutos triste e decepcionada, dava uma importância ao extremo, a qual seus pseudo-amigos não moviam um fio de cabelo para "lembrar". Poucos se salvaram e a surpreenderam nessa enorme lista dos que a ignorava, pra...
Naquele fim de tarde chuvoso lá estava Laura, deitada em sua cama ouvindo Animal do Neon Trees, na música a que escutava, achou algum sentido, alguma breve coincidência com a sua vida e o momento em que estava passando. "Here we go again, i kinda wanna be more than friends, so take it easy on me". O que a fazia pensar mais ainda,...
Primeiramente queria dizer que vou repostar esse texto porque estava arrumando a cara do blog, as tags e etc, e fui muito anta e deletei o post. Procurei em vários sites como recuperar, nada deu certo, estava prestes a chorar e vi que tinha um rascunho em um caderno meu. Naquele dia a criatividade e inspiração se apossaram de Luana. Começaram entrando pelas...
Só por que o seu coração foi destruído você tem que fazer pouco caso no dos outros? Não dar valor? E os destruir também? Errar é o humano, usamos isso como desculpa para nós mesmos para perdoar erros imperdoáveis e para pedir desculpas e perdão por eles. Mas persistir no erro é burrice e todos estão cientes dessa frase. Por que erram na...
Foto de julho do ano passado. Uma semana antes do meu aniversário, há dois anos atrás, ganhei o melhor presente adiantado, minha melhor amiga. Andressa Moussa Chammou, nome engraçado, de fato, com muitas piadas por volta dele. Desde o começo já achamos a outra completamente doida, o que não passou com esse tempo. Só aumentou e rimos muito juntas. É uma amizade tão...
Era uma migalha, tão pequena a ponto de ser invisível. Porém, fazia questão de aparecer somente para Mônica. Era uma criança sombria, com risos irônicos e discussões de pseudo-adultos. O coração dela doía só de avistar seus olhos e sorriso falso. "Ah, mas você já foi criança", de fato, mas não esse tipo pseudo-adulta sombria. Era uma criança normal e não tinha tanta...
Repentinamente tudo mudara. Cristiana havia se desfocado dos seus reais objetivos nesse tempo de descanso, em suas férias. Andava por linhas tortas achando que estavam retas. Tomou alguns opiniões precipitadas e escolhas, que duraram tão pouco quanto o tempo para isso acontecer. Não podia negar que realmente se sentia estranha, a ficha tinha caído. Queria mudar por alguém ou por um conceito. A...
Amar pessoas inamáveis. Se apaixonar por pessoas inapaixonáveis. A lei da Inércia era real? Ação e reação? Que reação? E aquela lei "tudo que vai volta"? Volta mesmo? Pra onde? Pra mim? Ou todas as minhas voltas se perderam no caminho, como todas as outras? Tudo parecia estranho, aquela doce menina que não se aguentava de sono, estava mais uma vez perdida em...
Demorariam para se ver pessoalmente. Haviam planejado vários encontros, foram falhando, assim, conseguindo realmente confirmar um, porém quase no meio do ano. Sonhavam tanto com aquele dia, seriam apenas três dias juntos. Mas para eles soava como um paraíso. Ela, tinha insônia todas as noites pensando nele e no esperado dia. Ele, sempre que conversava com Fernanda, lembrava como seria mágico o encontro...
Rebecca queria saber como era se apaixonar de verdade depois de tanto tempo em conserva. Mas era uma paixão real, com desejo, sem frescuras e padrões da sociedade. Era uma coisa diferente e forte. Haviam barreiras maiores do que se imaginava. Como também haviam fronteiras entre eles. O que deixava tudo mais difícil. Porém, havia aquela adrenalina, aquela vontade de se ver. Expectativa...
Saudade do ensino fundamental com seus amigos e brincadeiras o tempo todo. Do ensino médio aonde tinha a sala mais chata, mas tudo parecia ser tão mais fácil. Saudade de infância e da adolescência, que dela pouca restava. De abraçar ou ter amigos sem te julgarem. O que ainda estava por vir e não veio. Planejamentos que falharam, ou supostamente fizeram isso. Principalmente...
Letícia já ouvira muitas pessoas dizerem que todos têm um propósito/missão na vida. Mas quem inventou que necessariamente seria algo bom? Poderia haver missões maléficas. Como a de seu próprio pai, Marcello. Se dizia "de Deus", "da paz", "zen", mas se demonstrava do Belzebu, como se estivesse possuído, e sua missão? Acabar com a vida das pessoas, destruir tudo que há de alegre...
Ela sonhava com um mundo em quê as pessoas fossem corretas. Ele, incorretas. Ela, perfeccionista. Ele, anhm, lixista? Ela queria fazer a diferença, enquanto ele queria ser só mais um seguindo padrões da sociedade. Nicole, não queria escrever sobre ele, não merecia, imaturo que se achava adulto pela idade, sempre elogiada pela idade cerebral avançada, sem contar que havia estudos científicos provando o atraso da idade mental...
Depois de muito tempo sem desenhar, enfim voltei a demonstrar meu dom e minha criatividade. E descobri algo que gosto igual ou mais do que sorrisos. Ah, os olhos, o olhar. Era e sempre foi inconsciente na minha mente. A partir do momento em que comecei a desenhar, prezava pelos olhos. Passava horas com meu doce perfeccionismo os deixando reais e com emoções suficientes, ao...